Pesquisas in vivo permitem adaptação às novas regras do mercado de aditivos para produção animal
As pesquisas in vivo têm se tornado cada vez mais necessárias no mercado de aditivos para nutrição animal. Elas permitem mensurar a eficácia dos produtos com maior precisão, tornando-se indispensável para certificar a confiabilidade do produto e a comercialização deste no mercado. Apesar dos resultados serem mais acurados e cada vez mais exigidos para a comercialização das tecnologias, empresas do setor agropecuário esbarram nos custos dos experimentos científicos e em suas longas durações, uma vez que a realização de uma pesquisa in vivo demanda alto rigor científico. Ela precisa ser aprovada previamente por um comitê de ética e bem-estar animal, passando por um delineamento estatístico apropriado, assim como pela escolha homogênea dos animais, monitoramento das condições ambientais, metodologias laboratoriais aplicadas, análises dos dados obtidos e publicações em revistas científicas.
A multinacional americana Alltech, líder no mercado de aditivos para nutrição animal, investe em pesquisas desde a sua criação para garantir a liderança e a diferenciação no mercado, que cada vez mais preza por qualidade e eficácia. Um dos mercados de atuação da empresa é o controle de micotoxinas, substâncias naturais produzidas pelos fungos que costumam contaminar as rações, trazendo prejuízos no desempenho e na saúde dos animais. De acordo com o diretor global de gestão de micotoxinas da Alltech, Nick Adams, a empresa investe continuamente em pesquisa.
“Nosso adsorvente de micotoxinas, Mycosorb A+, por exemplo, tem conseguido atender às novas exigências governamentais para comercialização em tempo recorde dentro e fora do Brasil devido ao amplo acervo de pesquisas científicas in vivo que certificam a confiabilidade do produto. Além dos resultados comprovados a campo pelos produtores, nosso programa de gestão de micotoxinas, no qual o Mycosorb A+ é peça-chave, tem sua eficácia comprovada por inúmeros estudos in vivo publicados em revistas científicas renomadas. Foram mais de 20 anos de pesquisa para desenvolver o produto, e os estudos continuam sendo realizados para comprovar cada vez mais o sucesso dele em todas as espécies animais em seus diferentes estágios de vida”, afirma.
Por dentro da pesquisa
Para o zootecnista e pesquisador da Apta/Colina Gustavo Siqueira, os experimentos in vitro não substituem as pesquisas in vivo, fornecendo apenas dados complementares. “Eu recomendo que os produtores utilizem tecnologias sejam embasadas por resultados in vivo. As regras estão mudando para os adsorventes de micotoxinas e testes in vivo estão sendo cada vez mais solicitados, como já foi feito para outros tipos de insumos utilizados, buscando verificar se os produtos têm efeito positivo no animal. Pensando do lado do produtor, é a garantia de que o aditivo vai funcionar, trazendo benefícios zootécnicos e econômicos para o sistema de produção”, afirma. De acordo com ele, o investimento em pesquisas in vivo deve ser um critério para a escolha de tecnologias nutricionais.
“Existem empresas que buscam conhecimento para trazer informações consolidadas para o setor produtivo e outras que se movimentam apenas atender as normativas. Precisamos dar o mérito para aquelas que sempre investem em pesquisas, como a Alltech, que tem no DNA dela essa busca por conhecimento para validar a eficácia de seus produtos.”
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