Tremor congênito

Doença esporádica na qual são observados tremores em leitões recém-nascidos. Eles aparecem desde o nascimento e, com a idade, diminuem.

Nomes alternativos: Leitões com tremores

Esta é uma doença esporádica que é vista em leitões recém-nascidos. Normalmente afeta mais de um leitão por leitegada. Se os tremores forem graves impedindo que os leitões encontrem as mamas, a mortalidade pode ser alta. A mortalidade em uma leitegada ou pode ser cerca de 3-10% maior que o normal. Esse problema diminui à medida que os suínos afetados crescem.

Seria difícil não encontrar uma granja que ao longo de sua história não tenha tido uma ou mais ninhadas com tremores congênitos. Atualmente, são reconhecidas 6 causas diferentes: duas causas são genéticas, duas para agentes virais, uma para substância química e uma causa desconhecida. Poucos sintomas são observados em causas infecciosas, provavelmente porque a imunidade foi estabelecida na população de porcas. No caso de marrãs, no entanto, surtos significativos podem ocorrer envolvendo até 80% das leitegadas durante o primeiro parto. Isso representa um risco não quantificável para uma granja.

Matrizes, creche e engorda:

• Não são observados.

Leitões de maternidade:

• Sintomas neurológicos, por exemplo, contrações musculares descoordenadas;
• Maior taxa de mortalidade em leitões;
• Tremores musculares, que são vistos apenas quando os leitões andam e não quando dormem;
• Incoordenação;
• Posição de cão sentado.

As causas são classificadas em 4 grupos com base na histologia do cérebro:

1. Associado à peste suína clássica ou causado por um vírus desconhecido, possivelmente um circovírus. A maioria dos problemas no campo é causada por esse grupo;
2. Associado a problemas hereditários observados em raças como Landrace ou Saddleback;
3. Envenenamento por organofosfato, Triclorfon/toxicose metrifonato;
4. Causa desconhecida.

• É baseado em evidências clínicas, embora o exame histológico possa ajudar a diferenciar os grupos.

• Certificar que os leitões recebam colostro ao nascer;
• Eliminar o acesso a alimentos contaminados com triclorfon/metrifonato;
• Controlar a causa infecciosa (se identificada).

• Não há tratamento, mas um gerenciamento cuidadoso pode reduzir bastante a mortalidade.