
Diagnóstico laboratorial: vírus da influenza tipo A (IAV)
Quais métodos de diagnóstico laboratorial posso usar para diagnosticar a influenza A? Qual devo escolher de acordo com a situação? Como interpreto os resultados?
A influenza suína é uma doença respiratória de grande importância devido à sua rápida transmissão e potencial zoonótico.
A influenza suína é causada por numerosos vírus influenza A intimamente relacionados, caracterizados por terem a capacidade de alterar sua estrutura antigênica e criar novas cepas.
Cada sorotipo é identificado por proteínas de superfície chamadas "H" e "N". Os três sorotipos mais comuns que afetam os suínos são H1N1, H1N2 e H3N2. Também existem cepas diferentes nos sorotipos anteriores com patogenicidade diferente (capacidade de produzir doença) e sem proteção cruzada.
O período de incubação da doença é muito curto, de 12 a 48 horas e sua principal manifestação afeta o sistema respiratório. O vírus pode infectar uma granja em questão de alguns dias. Essa característica de alta transmissão serve como uma indicação quase diagnóstica da influenza.
Existem três períodos importantes em que a infecção produz infertilidade. Todos os três são devido à febre e suas consequências, dependendo do estado gestacional, uma vez que o vírus não é sistêmico e não atravessa a placenta; portanto, os fetos não são infectados:
Porcas
A temperatura elevada pode causar abortos.
Tosse geral.
Pneumonia.
Quando o vírus entra em uma fazenda pela primeira vez, 2 ou 3 animais apresentam sintomas da doença durante os primeiros 2 dias, seguidos por:
Um surto rápido no qual quase todos os animais param de comer e parecem clinicamente muito doentes aos 2 a 3 dias após a introdução do vírus.
Os efeitos no sistema reprodutivo são produzidos após o início da doença respiratória com tosse, pneumonia, febre e perda de apetite.
O desconforto respiratório agudo sem infecções subjacentes persiste por 7 a 10 dias (dependendo da duração do contato entre os grupos).
No resto da fazenda:
Início rápido da doença aguda em porcas.
Tosse e pneumonia que se disseminam rapidamente.
Os animais voltam à normalidade em 7 a 10 dias.
Retorno tardio após o desmame.
Aumento dos retornos em 21 dias.
Aumento de retornos fora do ciclo normal.
Aumento do número de porcas que chegam vazias à área de parto.
Aumento do número de abortos, principalmente no último terço da gestação.
Aumento do número de natimortos e partos lentos.
Ocasionalmente, um aumento no número de múmias.
Leitões em lactação
Os sintomas nos leitões são raros, a menos que a doença entre na fazenda pela primeira vez.
O colostro pode prevenir a infecção durante o período de lactação.
Tosse
Pneumonia.
Febre.
Desmamadores e produtores
Doença aguda:
Doença Endêmica:
A influenza pode ser introduzida por:

Quais métodos de diagnóstico laboratorial posso usar para diagnosticar a influenza A? Qual devo escolher de acordo com a situação? Como interpreto os resultados?

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