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Estresse térmico altera parâmetros hematológicos em machos castrados e primíparas

O sexo biológico medeia, pelo menos em parte, a resposta fisiológica ao estresse térmico.

9 Julho 2024
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O objetivo desta investigação foi estabelecer o papel que o sexo biológico desempenha nos fatores circulantes após o estresse térmico.

Metódos: Machos castrados e primíparas (36,8 ± 3,7 kg de peso) foram mantidos em condições termoneutras (20,8 ± 1,6 °C; 62,0% ± 4,7% de umidade relativa; n = 8/sexo) ou foram expostos ao estresse térmico (39,4 ± 0,6°C; 33,7% ± 6,3% de umidade relativa) por 1 (ET1; n = 8/sexo) ou 7 (ET 7; n = 8/sexo) dias.

Resultados: A glicose circulante diminuiu como principal efeito do meio ambiente. Os ácidos graxos não esterificados circulantes apresentaram interação ambiente × sexo, uma vez que os machos castrados do grupo ET1 apresentaram aumento de ácidos graxos não esterificados em comparação com as primíparas do grupo ET1 e as do grupo ET7 tiveram aumento de ácidos graxos não esterificados e ácidos graxos esterificados em comparação com as do grupo ET1 e os machos castrados do grupo ET7. Cortisol, insulina, glucagon, T3 e T4 foram reduzidos como principal efeito do ambiente. A creatinina aumentou nos animais dos grupos ET1 e ET7 em comparação ao grupo termoneutro, indicando diminuição da taxa de filtração glomerular. As populações de leucócitos apresentaram padrões diferenciais dependendo do sexo e da época. Os neutrófilos e os linfócitos apresentaram uma interação ambiente × sexo, uma vez que os neutrófilos circulantes aumentaram nos suínos castrados do grupo ET1 em comparação com os castrados dos grupos termoneutro e ET7, e as primíparas do grupo ET1 e os animais castrados do grupo ET7 tiveram menos neutrófilos em comparação com os castrados no grupo termoneutro, enquanto permaneceram semelhantes com as primíparas. Pelo contrário, a contagem de linfócitos dos machos castrados foi semelhante entre os grupos, mas nas fêmeas do grupo ET7 diminuiu em comparação com as dos grupos termoneutro e ET1.

Conclusão: Juntos, estes dados demonstram que o stress térmico altera uma multiplicidade de fatores circulantes e que o sexo biológico medeia, pelo menos em parte, a resposta fisiológica ao stress térmico.

Rudolph TE, Roths M, Freestone AD, White-Springer SH, Rhoads RP, Baumgard LH, Selsby JT. Heat stress alters hematological parameters in barrows and gilts. Journal of Animal Science. 2024; 102: skae123. https://doi.org/10.1093/jas/skae123

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