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Efeito do sexo e do peso ao nascer no desempenho dos leitões, no microbioma, na resposta imunitária e na ingestão de colostro

Os leitões fêmeas tiveram maior taxa de permanência no sistema de produção e os leitões com baixo peso ao nascer tiveram menor consumo de colostro.

18 Fevereiro 2025
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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do sexo e do peso ao nascer sobre o consumo de colostro, desempenho, permanência no sistema de produção, resposta imune e microbioma de leitões em maternidades e creches.

Métodos: Foi utilizado planejamento fatorial com duas categorias de sexo (fêmea e macho) e três classes de peso ao nascer (baixo - 0,8 a 1,1 kg; médio - 1,101 a 1,4 kg; e alto - 1,401 a 1,7 kg). Foram utilizados 757 leitões em maternidade e 228 leitões na creche. Foram avaliadas a concentração sérica de glicose ao nascimento e às 24 horas, a ingestão de colostro, parâmetros de desempenho, taxas de eliminação, mortalidade, medicação e concentrações séricas de imunoglobulina G (IgG), interleucina 10 (IL-10) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) no 4º dia de desmame, bem como o microbioma fecal no 6º dia de transição.

Resultados: Os níveis séricos de glicose não se alteraram. Leitões com alto peso ao nascer consumiram mais colostro. Leitões com baixo peso ao nascer e machos apresentaram maior taxa de eliminação e mortalidade. Uma porcentagem maior de fêmeas com alto peso ao nascer necessitaram de medicação. O peso dos leitões em todas as pesagens foi maior para aqueles com alto peso ao nascer. O ganho de peso diário e o consumo de ração durante a fase de transição foram afetados pelo peso ao nascer. Leitões com baixo peso ao nascer apresentaram menor concentração de TNF-α e não houve diferenças na concentração de IL-10. Os homens tenderam a ter concentrações séricas de IgG mais elevadas. Os leitões de médio e alto peso, assim como os machos, apresentaram maior abundância de espécies bacterianas patogênicas (Fusobacterium mortiferum, Campylobacter jejuni, Clostridium neonatale e Ruminococcus torques).

Conclusão: As fêmeas apresentaram maior taxa de permanência no sistema de produção e microbioma fecal com menor abundância de bactérias patogênicas, e os leitões de baixo peso ao nascer tiveram menor consumo de colostro com índices zootécnicos reduzidos.

Henrique de Paula Y, Martins e Costa GA, Chaves RF, Aparecida Barbosa J, Müller Ribeiro C, Andretta I, de Souza Cantarelli V. Effect of sex and birth weight on the performance, microbiome, immune response and colostrum intake of piglets. Livestock Science. 2024; 288: 105528. https://doi.org/10.1016/j.livsci.2024.105528.

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